terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Jornalista propõe cobrança de entrada em praias da Zona Sul do Rio de Janeiro



praia arpoador rio de janeiro

Banhistas lotam a praia do Arpoador, na zona sul do Rio de Janeiro (João Laet/Agência O Dia)


Em texto publicado nesta segunda-feira, a jornalista Hildegard Angel sugeria, em dois tópicos, que a redução da violência no verão carioca não merecia ações “titubeantes” do poder público. As medidas propostas, no entanto, geraram uma repercussão negativa e provocaram uma chuva de críticas à Hildegard, que chegou a ser acusada de simpatizar com ideologias nazistas.


Segundo sugestões de Hilde, as autoridades precisam ser “enérgicas e corajosas”, e a população não pode estar sujeita ao medo, à violência e ao vandalismo desenfreados. A primeira medida proposta por Hilde, então, é que “em dias de grande concentração de pessoas nas ruas e praias, nos fins de semana e feriados do verão”, a circulação de linhas de ônibus e metrô no fluxo Zona Norte – Zona Sul seja “drasticamente” diminuída.


A segunda e não menos polêmica sugestão da jornalista, chamada por ela de “plano B radical”, é cobrar entrada nas praias do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon. Segundo ela, que assume que as “soluções” são “antipáticas e discriminatórias”, a justificativa para tais atos é que, do contrário, a vida do carioca seria um caos. Ou, de acordo com ela, caos já é.


O texto de Hildegard Angel foi deletado de sua página original após gerar grande repercussão negativa nas redes sociais. Reproduzimos, abaixo, a íntegra do conteúdo:


O caos já se instalou no Rio, o poder público precisa coragem para agir à altura dele!


Certamente por maior que seja nosso efetivo policial, ele jamais será grande o suficiente para reprimir as hordas e hordas de jovens assaltantes e arruaceiros, que geram intranquilidade atacando cariocas e turistas nesses arrastões do verão no Rio de Janeiro.


É uma crise grave. O poder público não pode nem deve ser titubeante. Há momentos em que ele precisa ser enérgico e corajoso o suficiente para tomar medidas necessárias que desagradem. A população não pode estar sujeita ao medo, à violência, ao vandalismo desenfreados. Há ações que necessitam ser implementadas. Certamente os especialistas sabem quais são, mas sugerir não ofende.


1 – Em tais dias de grande concentração de pessoas nas ruas e praias, nos fins de semana e feriados do verão, diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de Metro no fluxo Zona Norte – Zona Sul, estimulando o aumento do fluxo Zona Norte – Zona Oeste, para haver uma distribuição mais equilibrada da população das praias. Barra, Recreio, São Conrado têm praias imensas, lindas. Modo de evitar concentrações opressivas.


2 – Caso essa providência não alcance resultado, partir para um plano B radical: cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon. Isso pode soar com estranheza para os cariocas, que sempre tiveram a praia gratuita, mas no exterior é a normalidade. Preços módicos, naturalmente.


As medidas são antipáticas e discriminatórias, concordo. Mas ou é isso ou será o caos. Ou melhor, o caos já é. Daí pra pior.


com informações de O Dia


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Unknown Juliana Brandão

Jornalista por formação, potiguar por coração. Atualmente divido meu tempo para mostrar nóticias do nosso Estado

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