sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Marina tenta estruturar terceira via para a próxima sucessãoA ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve manter-se, nos próximos quatro anos, como nome natural da terceira via política, com discurso de alternativa a PT e PSDB. Mas a forma como ela foi derrotada na eleição presidencial do ano passado, após duros embates com a presidente Dilma Rousseff, poderá dificultar uma nova candidatura competitiva à Presidência em 2018. “Se a gente olhar por um lado, a Marina teve mais votos agora do que em 2010, mas a maneira como ela foi derrotada desta vez compromete muito mais o futuro próximo dela”, avalia o cientista político Cláudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).


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A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve manter-se, nos próximos quatro anos, como nome natural da terceira via política, com discurso de alternativa a PT e PSDB. Mas a forma como ela foi derrotada na eleição presidencial do ano passado, após duros embates com a presidente Dilma Rousseff, poderá dificultar uma nova candidatura competitiva à Presidência em 2018.


“Se a gente olhar por um lado, a Marina teve mais votos agora do que em 2010, mas a maneira como ela foi derrotada desta vez compromete muito mais o futuro próximo dela”, avalia o cientista político Cláudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).


Alçada a candidata favorita após a morte do cabeça da chapa do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em um acidente aéreo em agosto, Marina viu sua candidatura à Presidência desidratar-se após uma série de ataques dos adversários e de sucessivos erros cometidos durante a campanha. Ela, que havia chegado a dividir a liderança com Dilma, terminou o 1.º turno em terceiro lugar, com pouco mais de 21 milhões de votos.


Rede


Para continuar no páreo, Marina terá como primeiro desafio formalizar a criação do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A militância já voltou a recolher assinaturas para criar a sigla, depois da tentativa frustrada do ano passado.


Se tudo ocorrer como planejado, a ex-ministra desembarca do PSB nos próximos meses, após a Rede conseguir o registro na Justiça Eleitoral. O grupo sofreu baixas após as eleições, mas tenta se reorganizar e não abandonou o sonho de ser o representante da “nova política”. Essa imagem, porém, foi arranhada depois de a ex-ministra decidir apoiar o tucano Aécio Neves no 2.º turno da eleição.






Via Blog da Gláucia Lima http://ift.tt/1I4yZP9
Unknown Juliana Brandão

Jornalista por formação, potiguar por coração. Atualmente divido meu tempo para mostrar nóticias do nosso Estado

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