terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Tenente Styvenson Valentim: ‘O tratamento é igual para o dono do Camaro ou da Traxx’


Tenente Styvenson durante entrevista a esta blogueira na sede do Detran em Natal.

Tenente Styvenson durante entrevista a esta blogueira na sede do Detran em Natal.



Tenente Eann Styvenson Valentim é o Coordenador Geral da Lei Seca no Rio Grande do Norte. O seu trabalho é polêmico devido às abordagens em que não poupa ninguém. Em 2011, Styvenson já chamava a atenção. Passou 15 dias preso por ter autuado um major que dirigia embriagado. A prisão teria ocorrido porque ele não poderia prender um oficial com patente maior, mas sim, ter chamado um oficial da mesma patente para autuar o major.


Um dos casos de grande repercussão foi quando ele autuou integrantes da equipe de segurança que acompanhava a presidente Dilma Rousseff durante a visita dela a Natal para inauguração da Arena das Dunas, no início do ano. Todos queriam saber quem foi o tenente que deteve os seguranças de Dilma.


No ano passado o Comando Geral da PM instaurou sindicância e o afastou de suas funções no Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) por ele ter multado dois oficiais hierarquicamente superiores. Com isso ele foi para o subcomando do 9º batalhão da PM, mas retornou a polícia de trânsito neste ano.


Nos últimos dias de 2014, Tenente Styvenson, deu algumas declarações polêmicas após sofrer ameaças em vídeos nas redes sociais e insultos de colegas da corporação e não poupou ninguém em sua reação. Falou que outros colegas não executam suas tarefas devidamente e reclamou da falta de estrutura nas blitzes. Tais declarações repercutiram negativamente dentro da corporação e o resultado foi uma nota de repúdio contra Styvenson emitida pela Associação dos Policiais Militares. O Comando Geral da PM também o proibiu de dar entrevistas…‘polêmicas’.


Mesmo com a recomendação, Tentente Styvenson concedeu entrevista concedida ao Blog de Gláucia Lima e Rádio Caicó AM, e foi bastante incisivo sobre sua forma de trabalho. “Sou impessoal e incorruptível. Tenho uma equipe de 14 pessoas e não aceitamos favorecimentos. Virou uma sinestesia, um mutualismo. Trabalhamos respeitando vários princípios constitucionais, sobretudo, o da isonomia. E tanto faz o dono do Camaro ou da Traxx. O reconhecimento que tenho hoje é reflexo do nosso trabalho. Simplesmente isso”, declarou.






Via Blog da Gláucia Lima http://ift.tt/1xAVVV9
Unknown Juliana Brandão

Jornalista por formação, potiguar por coração. Atualmente divido meu tempo para mostrar nóticias do nosso Estado

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