terça-feira, 12 de maio de 2015

Nova garota do tempo do Jornal Nacional é vítima de racismo


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Maria Júlia Coutinho, nova garota do tempo do Jornal Nacional, foi vítima de comentários racistas na internet (Pragmatismo Político)

A Globo, que já teve Rosana Jatobá, Flávia Freire e Michelle Loreto mais recentemente nas funções, escalou agora Maria Júlia Coutinho para contracenar, ao vivo, com Renata Vasconcellos e William Bonner no “Jornal Nacional”.

Maria Júlia Coutinho é, provavelmente, a primeira garota do tempo negra da televisão brasileira.

Até agora, a jornalista tem chamado atenção pela classe, elegância e segurança, a ponto inclusive de um necessário puxão de orelhas no chefe Bonner.

Ao ser questionada “se a região Sul vai ficar com tempo bom?”, Maria Júlia devolveu com a pergunta “tempo firme?”, bem de acordo com o que determinam as novas recomendações.

Racismo

Infelizmente, a competência da jornalista não foi o bastante para livrá-la de comentários de cunho racista. Notícias a seu respeito publicadas nos portais costumam ser acompanhadas de manifestações racistas de internautas. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando o portal R7 publicou um texto em que elogiava o desempenho de Maria Júlia no Jornal Nacional.

A despeito dos elogios, internautas atacaram a jornalista por ela ser negra. Ao ser congratulada por uma internauta negra, um usuário do Facebook com o nome Venancio Rodrigues retrucou: “Cabelo ruim. Tá elogiando porque é preta como você”, e repetiu a frase em seguida, substituindo a palavra ‘preta’ por ‘negra’. O mais chocante é que os comentários receberam, respectivamente, dezesseis e oito curtidas.

Venâncio não foi o único. “Essa repercussão é só porque ela é negra. Se fosse branca, como é normalmente, não seria pauta de matéria”, publicou outro internauta.

Maria Júlia Coutinho

Maria Júlia Coutinho é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Começou a carreira como estagiária da Fundação Padre Anchieta. Passou por vários cargos do Departamento de Jornalismo da TV Cultura (SP) até tornar-se repórter, função que exerceu por quase três anos.

No final de 2005, passou a apresentar o Jornal da Cultura, ao lado de Heródoto Barbeiro. Posteriormente, comandou, com Laila Dawa e Vladir Lemos, o telejornal Cultura Meio-Dia.

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Unknown Juliana Brandão

Jornalista por formação, potiguar por coração. Atualmente divido meu tempo para mostrar nóticias do nosso Estado

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